Pesquisa do SPC mostra como o brasileiro anda (ou não) poupando e investindo

Pesquisa divulgada pelo SPC e CNDL em 18 de abril 2017 mostra alguns pontos preocupantes em relação ao modo que o brasileiro vem investindo, poupando e gastando.

  • 20% dos consumidores pesquisados guardaram alguma quantia em fevereiro – dentre as classes A e B essa proporção foi maior, de 34%. Já nas classes C, D e E, apenas 16% conseguiram poupar.
  • O Indicador mostra que a quantidade de consumidores que dizem não ter guardado nada compõe a grande maioria: nas classes A e B, 62% não conseguiram poupar em fevereiro. Quando se considera as classes C, D e E, o número sobe para 78%. No total, 74% não conseguiram poupar – no mês anterior, o percentual fora de 80%, uma diferença de 6 pontos percentuais.
  • Em média, aqueles que conseguiram poupar guardaram R$ 414 em fevereiro, sendo que, os consumidores das classes A e B pouparam, em média, R$ 588 enquanto os das classes C, D e E pouparam R$ 323.
  • A principal justificativa para não poupar foi a renda baixa, mencionada por 46% dos entrevistados. Os imprevistos também se destacaram, citados por 13% e outros 13% disseram estar sem renda no momento. Além destes motivos, 8% citaram o fato de não conseguirem controlar os gastos; 7% a falta de disciplina e 4% disseram que gostam de aproveitar o presente e que guardar dinheiro não é sua prioridade.
  • A preocupação com a aposentadoria não é algo que se destaca, citada somente por 13% dos que pouparam.
  • O indicador ainda mostra que, em fevereiro, entre aqueles que possuem reserva financeira de emergência, mais da metade (55%) fizeram uso dos recursos poupados. Em janeiro, esse número foi 48%. Os principais motivos foram o pagamento de despesas extras (12%), pagamento de dívidas (12%) e imprevistos (11%).
  • O único destino que supera o “guardar dinheiro em casa” com 28% é a caderneta de poupança, mencionada por 54% dos entrevistados. Em seguida, aparecem os fundos de investimento (12%); a Previdência Privada (8%); o CDB (5%); e o Tesouro Direto (4%), entre outras modalidades de investimentos.

Fonte: SPC. A pesquisa foi feita em 12 capitais com pessoas 800 maiores de 18 anos

Pelos números acima podemos afirmar com certeza que o Brasileiro tem um baixíssimo conhecimento financeiro. Além de poupar pouco ou nada, as desculpas para tal são muitas vezes absurdas como o “viver o presente”, não conseguir controlar os gastos, falta de disciplina e baixa renda.

Entende-se que a baixa renda é um fator limitador, mas o valor poupado não precisa ser alto, mas constante e bem investido. Quando este valor poupado é mantido em casa ou na poupança, além de perpetuar a baixa renda, está perdendo dinheiro e oportunidade pelo simples desconhecimento.

Investimentos como CDB e Tesouro direto são as modalidades menos exploradas de investimento e tudo por que exigem o mínimo de pesquisa e conhecimento financeiro (hoje disponível sem custo e a vontade em centenas de blogs, sites e canais no Youtube), coisa que infelizmente a maioria da população ainda não é adepta e quando se derem conta disto pode ser tarde demais.

Você que está lendo isto já está buscando conhecimento e provavelmente vai se assustar como estes números, então, faça um bem para alguém e envie esta matéria ou compartilhe para nos ajudar a educar financeiramente o povo brasileiro, um por vez, nem que isto demore décadas.


Veja a pesquisa na integra aqui



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